quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A leitura como descoberta

Em resposta à eterna pergunta "Onde nos podemos encontar?" cabe sempre um livro.
Revisito as palavras de Harold Bloom à procura de uma resposta a outra questão que uma leitura disciplinada me impõe responder:"Onde recomeçar?"
"Yet the strongest, most authentical motive for deep reading of the now much abused traditional canon is the search for a difficult pleasure. I am not exactly an erotics-of-reading purveyor, and a pleasurable difficulty seems to me a plausible definition of the Sublime, but a higher pleasure remains the reader's quest. There's a reader's Sublime, and it seems the only secular transcendence we can ever attain,except for the even more precarious transcendence we call "falling in love". I urge you to find what truly comes near to you, that can be used for weighing and for considering. Read deeply, not to believe, not to accept, not to contradict, but to learn to share in that one nature that writes and reads."

1 comentário:

ARTISTA MALDITO disse...

Olá Virgínia

Providencial este texto, aliás a leitura é sempre uma descoberta, nem que seja, apenas, pela descoberta do outro. Quem escreve, em princípio, fá-lo por amor, quem lê é livre de aceitar, ou rejeitar.
É como o amor.
O teu blog está cada vez mais bonito, foi com uma enorme empatia que li as palavras de Charlotte Brontë...Uma esperança renascida hoje!

Beijinho
Isabel