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Anais Nin
Às vezes muda-se-nos a pele. Começa um novo ciclo, deixa-se um pensamento, muda-se um sentimento ou troca-se a frequência da alma. Este é, quase sempre, um processo doloroso, uma vez que envolve rupturas com coisas e pessoas de quem gostamos e nos obriga a enfrentar o desconhecido. Umas vezes deixamos lugares, outras vezes pessoas, outras vezes temos mesmo que abdicar de coisas mais profundas, parte de tecido interno que já não somos nós. Seja o que for, é necessário soltar, deixar partir, saber aceitar fazendo as pazes connosco e com os outros. Há que desligar do passado e deixar que o presente nos inunde até que outra pele nos cubra.
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