Escritor Mario Vargas Llosa é retido em aeroporto na Venezuela
Peruano afirma que foi advertido que, por ser estrangeiro, 'não tinha direito a fazer declarações políticas'
Vargas Llosa fala à imprensa após incidente
CARACAS - O escritor peruano Mario Vargas Llosa ficou retido nesta quarta-feira, 27, durante 90 minutos pelas autoridades de um aeroporto da Venezuela, aonde chegou para participar entre quinta e sexta-feira de um fórum sobre liberdade e propriedade privada, informa a imprensa local. Vargas Llosa chegou às 13h30 (15h, Brasília) ao aeroporto internacional de Maiquetía, perto de Caracas, procedente da Colômbia e acompanhado de sua mulher. Segundo disseram à Agência Efe fontes organização do fórum, o escritor ficou retido por cerca de uma hora e meia.
Em declarações a jornalistas no aeroporto após o ocorrido, o escritor disse que um funcionário advertiu que por ser um estrangeiro "não tinha direito a fazer declarações políticas" na Venezuela. "Ele me disse com muita amabilidade e eu respondi que estando na terra de Bolívar (...) não deveriam ser impostas dificuldades ao livre pensamento", relatou Vargas Llosa, em meio a um alvoroço da imprensa em sua saída do aeroporto.
Segundo Vargas Llosa, sua bagagem foi submetida a "uma revista muito minuciosa". Em tom irônico, o escritor disse que não foi encontrado "nada de contrabando, material subversivo ou explosivo", apenas os livros de poesia que levava. O escritor contou que a polícia venezuelana ofereceu escolta até o hotel, mas que a rejeitou com o argumento de que não temia por sua segurança por ter muitos amigos na Venezuela.
Vargas Llosa foi por conta própria ao hotel de Caracas onde permanecerá durante sua estadia na Venezuela e não deu declarações ao chegar no local. Álvaro Vargas Llosa, filho do escritor, também ficou retido durante várias horas pelas autoridades aeroportuárias na segunda-feira passada, quando chegou à Venezuela para participar do mesmo fórum. O intelectual peruano disse, então, que foi advertido de que não deveria opinar sobre assuntos políticos internos por ser um visitante estrangeiro.
Peruano afirma que foi advertido que, por ser estrangeiro, 'não tinha direito a fazer declarações políticas'
Vargas Llosa fala à imprensa após incidente
CARACAS - O escritor peruano Mario Vargas Llosa ficou retido nesta quarta-feira, 27, durante 90 minutos pelas autoridades de um aeroporto da Venezuela, aonde chegou para participar entre quinta e sexta-feira de um fórum sobre liberdade e propriedade privada, informa a imprensa local. Vargas Llosa chegou às 13h30 (15h, Brasília) ao aeroporto internacional de Maiquetía, perto de Caracas, procedente da Colômbia e acompanhado de sua mulher. Segundo disseram à Agência Efe fontes organização do fórum, o escritor ficou retido por cerca de uma hora e meia.
Em declarações a jornalistas no aeroporto após o ocorrido, o escritor disse que um funcionário advertiu que por ser um estrangeiro "não tinha direito a fazer declarações políticas" na Venezuela. "Ele me disse com muita amabilidade e eu respondi que estando na terra de Bolívar (...) não deveriam ser impostas dificuldades ao livre pensamento", relatou Vargas Llosa, em meio a um alvoroço da imprensa em sua saída do aeroporto.
Segundo Vargas Llosa, sua bagagem foi submetida a "uma revista muito minuciosa". Em tom irônico, o escritor disse que não foi encontrado "nada de contrabando, material subversivo ou explosivo", apenas os livros de poesia que levava. O escritor contou que a polícia venezuelana ofereceu escolta até o hotel, mas que a rejeitou com o argumento de que não temia por sua segurança por ter muitos amigos na Venezuela.
Vargas Llosa foi por conta própria ao hotel de Caracas onde permanecerá durante sua estadia na Venezuela e não deu declarações ao chegar no local. Álvaro Vargas Llosa, filho do escritor, também ficou retido durante várias horas pelas autoridades aeroportuárias na segunda-feira passada, quando chegou à Venezuela para participar do mesmo fórum. O intelectual peruano disse, então, que foi advertido de que não deveria opinar sobre assuntos políticos internos por ser um visitante estrangeiro.
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